DEFINIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO
Após a identificação dos diversos segmentos – através de uma criteriosa Pesquisa de Mercado – a empresa deve decidir quantos e quais segmentos irá atender com a maior eficiência possível. Os dois principais fatores que devem ser considerados na definição do público-alvo, ou seja, na seleção dos segmentos que uma empresa pretende atingir, são os objetivos e recursos disponíveis pela empresa e a atratividade de cada um desses segmentos potenciais.
Atratividade dos Segmentos
A atratividade de um segmento é determinada pelas seguintes características:
Tamanho: É importante saber a dimensão de cada segmento que se pretende atingir. O tamanho de um segmento, geralmente, determina o esforço necessário para atingi-lo e a rentabilidade que se pode esperar.
Crescimento: Deve-se levar em consideração o histórico e a perspectiva de crescimento de mercado para cada segmento potencial.
Concorrência: Segmentos onde a concorrência é muito forte, podem ser pouco interessantes, visto que geralmente, exigem um investimento maior para que a empresa consiga se diferenciar.
Barreiras à entrada: Alguns segmentos impõem barreiras (econômicas, legais, tecnológicas, entre outras) que restringem à entrada de novos concorrentes. Por outro lado, nos segmentos onde as barreiras à entrada são pouco relevantes, a curto ou médio prazo, a empresa corre o risco de enfrentar um rápido crescimento da concorrência.
Poder de negociação dos clientes: Os segmentos de mercado onde os clientes possuem fraco poder de negociação direta são mais atrativos.
Produtos substitutos: Quanto maior o número de produtos substitutos, menor é a atratividade de um determinado segmento de mercado.
Objetivos e recursos disponíveis
Mesmo que um segmento de mercado seja muito atrativo pelo seu tamanho, perspectiva de crescimento, rentabilidade e baixo risco, antes de determinar em qual segmento atuar, deve-se levar em consideração a capacidade produtiva, os recursos humanos, financeiros e tecnológicos disponíveis, os objetivos gerais e as diretrizes organizacionais de cada empresa.
Referência:
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: A edição do novo milênio. 10 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000
LINDON D., LENDREVIE J., LÉVY J., DIONÍSIO P., RODRIGUES J., Mercator XXI, Teoria e prática do Marketing, 12.ª edição, Dom Quixote, Lisboa, 2009
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janeiro 16, 2013 às 1:05 am